terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Ansiedade...


Cai a tarde dando lugar à noite
E, furtivamente, risos do Crepúsculo preenchem o espaço vazio.

Precipita-se a noite, cedendo licença cândida
À pálida Aurora, que tenta vencer o dia Gris nascido outrora aqui.

Com sua capa nuvem, tu não és alguém...
Com sua capa luz, queres tão-somente nadar em águas profundas.
E querias ser capaz de nada em águas rasas.

Lança-se a manhã até a próxima tarde fugidia
E círculos desprendem-se sob a Terra.
Sucumbem formas além da noite anis profunda.
Tombam sonhos para além do agora
Para renascer com o momento presente ansioso de futuro.

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